Dirce Rodrigues de Oliveira
O trabalho diário exige de Dirce Rodrigues de Oliveira, 76 anos, habilidade com as linhas, tecidos, máquinas e agulhas. Por profissão, ela escolheu ser costureira, função que exerce desde os 15 anos de idade. O aprendizado veio com Dona Germana Nunes, em 1954.
Nascida no município de Gurinhatã, em dois de janeiro de 1939, Dona Dirce é filha primogênita de Nephtali (Nafetal) e Olívia, e veio com os pais para Santa Vitória no ano de 1952, vindo morar na região das Perobas, na fazenda de José Flauzino Franco.
Os afazeres de casa, segundo Dona Dirce, já exercia desde os dois anos de idade, ajudando a mãe Olívia a abanar arroz ou levando o rango para o pai, que trabalhava na roça. Também, ajudava a zelar dos irmãos menores.
Pouco tempo depois de vir para Santa Vitória, conheceu e se casou com Elviro Gonçalves de Oliveira, em 1956. O casal teve filha única: Neide.
Com relação à profissão, assim que aprendeu o ofício da costura, Dona Dirce não parou mais. No começo, possuiu uma loja de calçados. O comércio cresceu e foi obrigada a mudar para um ponto maior, já comercializando, além de calçados, roupas e armarinhos.
Na década de 1970, deu aula de costura para várias jovens na cidade, ensinando o ofício da confecção.
Embora esteja com 76 anos de idade, Dona Dirce afirmou que gosta do que faz, e que pretende continuar costurando enquanto Deus lhe der saúde e forças. Aliás, diga-se de passagem, já são 61 anos de profissão.
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